setembro 08, 2021

Revivendo memórias II

Revivendo memórias II

 
Eu tenho quase certeza de que sou a rainha das fotos perdidas, já que eu vivo encontrando fotos no meu computador e me dou conta de que nenhuma veio parar em algum post daqui do blog. 

Como vocês sabem, para onde eu vou, sempre procuro levar minha câmera e registrar momentos que deixam meu coração muito quentinho. Com a chegada das férias e, consequentemente, da minha viagem a Fortaleza, revi algumas fotos de algumas viagens atrás para a minha terra e resolvi reunir todas em um post só. Algumas fotografias são da viagem de setembro do ano passado, outras são do fim do ano. 

Aproveitando não só pra matar a saudade, mas também para atualizar o blog, segue as imagens abaixo <3



maio 25, 2021

Revivendo memórias

Revivendo memórias

 Recentemente, tirei um tempinho para limpar o meu computador e apagar aquelas imagens que não têm nenhuma serventia, mas ficam ali ocupando espaço, sabe. 

Numa dessas minhas tours, eu encontrei fotos bem especiais, de umas semanas não muito atrás, de quando eu fui passar o carnaval em um dos meus lugares favoritos, A Praia da Redonda. 

Assim como ano passado, esse ano resolvemos passar o carnaval pertinho de Icapuí de novo, mas, diferentemente de 2020, fomos para lá não (apenas) por opção, mas também porque queríamos aproveitar o feriado em um local tranquilo e de preferência com pouca gente, já que estamos fugindo do corona há mais de um ano.

Como qualquer fotógrafa, eu posso ir para lá várias vezes e nunca vou cansar de registrar esse lugar tão especial. Se liga nas imagens que eu registrei e esqueci (total) de postar por aqui.

E não importa quantas vezes eu olhe essas fotos, eu sempre vou sentir saudade desse lugar. Redonda, definitivamente, tem um espaço reservado no meu coração.

maio 05, 2021

10 - importantes - coisas que eu aprendi com a terapia

10 - importantes - coisas que eu aprendi com a terapia

O ano de 2020 foi bem difícil, especialmente para aqueles com problemas psicológicos (no caso, eu). Desde de 2017, apresento um alto grau de ansiedade, o que me atrapalha demais na minha rotina. Afastei pessoas e mudei minha essência por causa de um sentimento que saía do meu controle. 

Eu me pegava sentindo muita saudade de como eu era antes de todo esse sentido me dominar. Saudade do meu jeito, da minha excentricidade, que se perderam no meio do caminho. As crises se tornaram mais frequentes, e, com isso, resolvi buscar ajuda psicológica, começando por uma sessão de terapia semanal. 

O que eu não esperava era que a mudança fosse quase que automática. Aprendi tanta coisa, e eu sou tão grata por ter uma profissional tão incrível comigo! Acho que deveria ser regra qualquer um poder ter um mês de terapia, para ver a mágica que o psicólogo faz na nossa vida, na nossa rotina e no quanto podemos nos reencontrar e, quem sabe, nos reinventar.

Então, decidi listar 10 - importantes - coisas que eu aprendi com a terapia. Coisas que eu até sabia, antes das consultas, mas que eu não colocava em prática. Hoje, quando eu passo por alguma situação que requer reflexão, eu lembro das minhas sessões, e é aí que eu consigo pensar direitinho no que vou fazer, sem precipitação nenhuma.

1. Abstrair tudo o que escapa do seu controle;

2. Se alguém falou algo que me incomodou, eu preciso refletir se o que ela falou é verdade;

3. Não se maltrate. Entenda o processo e seja gentil com tudo o que você passou até o presente momento;

4. As pessoas vão falar coisas que dizem respeito a você, mas, na verdade, não passam de reflexos. Não acredite em certas "verdades" infundadas sobre você;

5. Precisamos estar aberto às mudanças;

6. Sua saúde mental é prioridade;

7. A mudança não vem de forma natural, é preciso estar disposto, ver e fazer as coisas maneira diferente;

8. Não é preciso passar anos em terapia para sentir que você evoluiu no tratamento;

9. Aprendemos a refletir sobre o que nos incomoda e o motivo;

10. O autoconhecimento é a resposta para muita coisa que acontece consigo mesmo.

novembro 03, 2020

Mudar foi necessário para que eu me encontrasse

Mudar foi necessário para que eu me encontrasse

A frase "mudar é doloroso" se classifica como clichê, mas não deixa de ser verdade. A mudança contribuiu para o crescimento, mas, para que ela aconteça, certas coisas - ou pessoas - precisam sair da zona de conforto. No meu caso, não apenas saí da minha zona, como também mudei de cidade, mais precisamente, a 600km do meu lar. 

Eu nunca imaginei que a menina (digo menina por conta da maturidade) Larissa de 2018 fosse dar uma passo extremamente gigantesco e administrar uma transformação tão intensa, tanto externa, como interna. 

Se, hoje, eu pudesse escolher algo para se concretizar, escolheria voltar para 2018 (bem estilo Dark hahahaha) e poder conversar comigo mesma. Dizer que tudo vai ficar bem. Que os planos dela não só vão dar certo, como vão fazê-la amadurecer, conhecer novas pessoas, novos horizontes, novas ideias e um novo amor (provavelmente, este último, eu duvidaria muito).


Às vezes, eu paro e penso nas diferenças que a mudança de cidade me trouxe. Antes, eu sequer pagava uma conta. Meu dinheiro era todo e exclusivamente para mim. Sempre que eu acordava, havia café pronto na mesa. Até que eu decidi mudar isso e me arriscar. Arriscar a pagar minhas despesas de casa. Trabalhar e fazer contas para administrar meu salário. Estudar. E assim, a vida foi me ensinando a amadurecer. 

A relação com minha família melhorou demais. A distância fez com que eu os olhasse com outros olhos, e que eu me perdoasse por querer buscar meu próprio caminho longe deles. O problema não era eles estarem comigo, mas sim eu estar deslocada no mesmo trajeto que eles estavam trilhando. 



Hoje, meu coração se enche de saudade. Muita. Às vezes, dói tanto que eu preciso colocar pra fora, mas eu também procuro enxergar que a minha missão está exatamente onde eu estou hoje, e que eu sou muito feliz. 



Assim como todos, não sei como vai ser meu destino. Não sei se vou voltar ou permanecer. Mas eu sempre procuro pensar que o que vier (se for doloroso), vou tentar ver com bons olhos. Todos nós precisamos do nosso espaço, do nosso lugar... e é muito bom ter o sentimento de que eu encontrei o meu. 


julho 11, 2020

Quando tudo começou

Quando tudo começou
 

Eu não lembro exatamente onde começou a minha paixão por fotos. Foi muito antes do Orkut bombar. Foi bem antes da internet discada. Calma, também não sou tão velha assim, mas já passei por bastante fases do mundo tecnológico, vai!

Meu tio era casado com uma mulher que tinha uma câmera digita daquelas pequenas e cinzas. Era bastante pesada, mas bombava nos eventos de família. Eu, como sempre, com ela na mão, saía tentando registrar tudo o que eu via. Pedimos o equipamento emprestado tantas vezes, que ficou constrangedor, e foi aí que minha tia decidiu comprar uma só pra gente. Imagine a minha felicidade. A nossa tinha a mesma cor, mas era muito mais bonitinha e não parecia com um tijolo. Lembro que, quando minhas amigas e eu decidíamos fazer noite do pijama, eu levava a câmera e ficávamos horas fazendo pose na frente do espelho. No dia seguinte, era certo as fotos serem editadas no Photoscape e carregadas para o Orkut, em um álbum só pra elas.

Certo dia, eu quebrei a câmera. Ela caiu e ficou com um problema no zoom, o que me fez chorar muito (detalhe: a câmera nem era minha). Minha tia logo levou ao conserto, mas, pouco tempo depois, ela continuou dando o mesmo problema. Até que a paixão passou um pouco. Ficamos sem câmera por uns bons anos. Isso não quer dizer que eu parei de fotografar, muito pelo contrário, mas não era com a mesma intensidade que antes. Até meu número de fotos no orkut diminuiu, eu cresci e fui afunilando o que eu realmente queria fazer da vida, e, naquele momento, fotografar não era algo que eu via para o futuro.


Certo dia, minha tia ganhou a primeira câmera semiprofissional. Era uma sony cyber-shot, preta. Até hoje ela tem, inclusive, mas não faz tanto uso. Por uns bons longos anos, eu era quem mais usava. Foto pro intagram, facebook, whatsapp...até que eu comecei a me imaginar com a minha própria câmera. Uma mais profissional do que a da minha tia. Uma Canon (ou Nikon?). Comecei a ver vídeos, reviews...e cheguei na bebê que eu tenho hoje, e que me faz tão feliz, que me ajuda a crescer e a amadurecer nesse ramo que, hoje, eu vejo que não é passageiro. 

A Canon t5 agora é a que captura os sorrisos da minha família. É a que possibilita com que eu congele certos momentos. E eu sou muito agradecida por ter tido uma oportunidade financeira de comprar minha câmera de entrada com meu próprio dinheirinho. Mas, apesar de tanta história, eu sinto a necessidade, não de trocar de câmera, mas fazer um Update. Vou sim comprar outro modelo da Canon, e não pretendo deixar minha velha t5 de lado, mas restringir seu uso. 

Não pretendo vendê-la, eu tenho um apego emocional muito grande para que eu consiga fazer isso. Vou guardá-la o suficiente para que minhas próximas gerações saiba como e com o quê eu comecei. 

junho 28, 2020

A quarentena e a fotografia I

A quarentena e a fotografia I
Esses dias trancafiados em casa (sem a nossa vontade) está fazendo com que desaceleremos a vida e passemos a agradecer por coisas óbvias que, antes, passavam despercebidas no nosso dia a dia. Seja a luz do sol entrando pela janela, ou o pão que se encontra na nossa mesa, ou até - principalmente - nossa saúde.

Uma coisa que está me ajudando a lidar com esses dias é já acordar da cama agradecida. Levanto, me espreguiço devagar, trato de abrir a janela do meu quarto e deixar a manhã entrar, fazer parte de mim e do meu recinto, faço um bom café, esquento meus pães e procuro desfrutar daquele momento, seja assistindo a um vídeo no youtube ou observando a vista da Chapada do Araripe que eu tenho da minha varanda.

A pandemia está me fazendo sentir saudade do que eu mais sei fazer: fotografar. Então, sempre que aparece uma oportunidade, eu tento agarrar, como foi o caso do que aconteceu hoje (13). Precisei ir ao centro da cidade pagar conta e aproveitei para levar a câmera comigo, "vai ver que dá bons clicks, né!?" eu pensei.

Eu amei o resultado, se liga! :)


Depois de ver esses resultados, eu fiquei mais inspirada para sair e buscar inspirações. Não vejo a hora de ter o que fazer no centro, pra eu levar minha câmera - novamente hahaha :)

maio 30, 2020

Geopark - Ponte de Pedra CE

Geopark - Ponte de Pedra CE
Meu namorado, constantemente, me leva para conhecer lugares da região Cariri que são de tirar o fôlego. É surreal o quanto a natureza é um marco por aqui. Quando mais eu conheço das serras e dos sítios, mais eu tenho certeza do quanto o Cariri é uma região rica.

O lugar da vez foi o sítio Geopark Ponte de Pedra. Como eu já comentei com vocês, o Geopark é um lugar de bastante importância histórica e mantido pela Unesco. É uma região natural enorme, e com várias entradas, e, em cada uma delas, a gente conhece importantes e curiosos trechos. Como, o Sítio Fundão, cuja entrada fica aqui pertinho.


A entrada da ponte de Pedra fica muuuuuuuuuuuuuuuito mais afastada de onde nós moramos, quase chegando na cidade de Nova Olinda. Lá, há uma trilha para os aventureiros e, no fim, há uma ponte feita de pedra por índios há muitos anos atrás.


Como o lugar é em cima da serra, os índios resolveram escupir a pedra e formar uma ponte para que, assim, eles não precisassem dar a volta. Depois de muitos anos, os responsáveis pela área resolveram colocar alguns pilares para o sustento, tendo em vista que a pedra é antiga e corre o risco de desabar.


Com relação ao acesso, há duas entradas. A primeira é um pouco mais distante, o que dá a oportunidade para os visitantes fazerem um trilha, aproveitar da natureza e, por fim, conhecer a ponte de pedra. A segunda entrada é mais perto desta, e foi justamente pela qual decidimos entrar, já que não estava nos planos fazer trilha, apenas conhecer um pouco do lugar.

Vale lembrar que o Geopark é um patrimônio e há poucos no mundo, sendo este o único do Brasil ♥


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